Reportagens:


08/2015

Avis rara no programa Mais Caminhos

O Mais Caminhos, da EPTV Campinas, exibiu no último sábado (01/08) um programa sobre os alimentos orgânicos: desde a plantação até a mesa do consumidor. Catarina Menucci, idealizadora do ecomercado Avis rara, participou da matéria.

08/2013

REVISTA VARIEDADES - HORTA EM CASA

12/2012

Entrevista: Catarina fala sobre ecologia, orgânicos, arte artesanal e sustentabilidade

Escute a entrevista no site "A Bruxa da Montanha"

05/2012

Carta Aberta: Arboreto de Sousas ameaçado

Caros amigos e cidadãos com sensibilidade e comprometimento, Há 12 anos iniciamos um projeto de arborização especial da avenida de entrada principal da APA de Campinas em Sousas, quando propusemos, Francisco Leitão e eu através da Ong Instituto Ambiente Total da qual fazíamos parte, a implantação de um Arboreto nos canteiros centrais e praças ao longo dos 3 km da avenida. Este projeto foi endossado por um abaixo assinado mais de 2000 assinaturas, encabeçado pelo Prof. Hermes Moreira de Souza do IAC, e outros amantes conscientes da natureza.

Na época propusemos à Prefeitura de Campinas uma parceria, onde nós doaríamos o projeto paisagístico feito por mim e as mudas, a maioria delas semeadas e cultivadas pelo próprio Chico que trabalha há 30 anos no IAC e possuidor de grande conhecimento botânico.

A prefeitura (DPJ) se responsabilizaria pelo plantio supervisionado por nós, e posteriormente pela manutenção dos jardins, como lhe cabe.

O projeto foi devidamente aprovado e autorizado e implantamos a primeira etapa no ano de 2000, com a participação da comunidade. Posteriormente fomos implantando outras etapas que incluíram as escolas de Sousas e Joaquim Egídio no processo, e por fim o trabalho de implantação da parte arbórea foi concluído. Nestes 12 anos temos presenciado tristemente o frequente descaso do DPJ quanto à manutenção do Arboreto, obrigando-nos por inúmeras vezes a assumir pessoalmente, regas no inverno, adubação anual, controle de formigas e "fiscalização eterna" contra depredações e mau manejo da jardinagem das equipes terceirizadas da prefeitura, o que já causou várias perdas de exemplares plantados.

Não bastando isto, já tivemos por 2 vezes que intervir junto ao DPJ, quando após o advento do Projeto "Adoção de praças", a Prefeitura insiste em desrespeitar o compromisso assumido da nossa parceria estabelecida em prol das gerações futuras desde o ano 2000, dando em adoção as praças que já estão arborizadas por nós e permitindo a derrubada de exemplares raros de no mínimo de 10 a 12 anos de vida. Com grande indignação deparei-me esta semana ao chegar ao ecomercado Avis rara onde trabalho, com a devastação de parte da praça Sta Rosa, incluindo a injustificável morte de um "Pau Rosa" de 12 anos, saudável e com 5 m de altura, um dos poucos exemplares fora de seu habitat natural, e que nos presenteava com estonteantes florações todos os anos.Além dele vários outros exemplares, que não teriam nenhuma razão plausível de serem eliminados, foram também exterminados. Infelizmente e novamente o DPJ demonstra o total descompromisso e reforça a extrema desorganização interna para não dizer incompetência generalizada, uma vez que sequer se dão ao trabalho de informar ao requerente das áreas pedidas em adoção, que ali já existe um projeto aprovado por essa mesma prefeitura e que merece ser respeitado.

Neste caso o requerente da adoção da referida praça, que acreditamos teve a boa intenção de cuidar dos jardins, apresentou um novo projeto como solicita o DPJ, mas teve a infelicidade de contratar um profissional que desconsiderou solenemente o que existia de relevante, em vez de apenas enriquecê-lo e propor uma simples manutenção dos jardins existentes. Por sua vez este novo projeto foi aprovado pela prefeitura após, PASMEM, vistoria in loco feita pelos agrônomos do DPJ.

Que profissionais são estes que não conseguem identificar um "Pau Rosa", ou uma Couroupita ou concordam que Clúsias e Caliandras lindas sejam consideradas plantas arrancáveis?

Onde fica o cumprimento da legislação ambiental?

Não somos contra o processo de adoção, uma vez que a prefeitura não é capaz de fazer o seu serviço e precisa da ajuda dos cidadãos que já pagam seus impostos inclusive para a manutenção dos parques e jardins. Mas que pelo menos tenham o bom senso de respeitar a legislação ambiental e façam a interface entre os que desejam contribuir face a ineficácia do poder público e os que já vem efetivamente trabalhando e dedicam suas vidas a colaborar para criarmos uma cidade mais digna e sustentável.

Na verdade se trata de mais um episódio na lista do desrespeito e má governança em todos os setores, e não só na questão ambiental.

É lastimável perceber uma total falta de sensibilidade e desconexão dessas pessoas, com os seres vivos e consequentemente com suas próprias vidas e seus semelhantes.

O que faz alguém com alma e coração pulsante, abater uma árvore linda que nos presenteia com o esplendor de suas floradas rosa choque?

Estou a ponto de desistir de Campinas, cidade que escolhi há 35 anos para viver, mas antes disso peço aos que se mobilizam com fatos como este, que se manifestem da maneira que acharem mais eficiente.

Propomos que nos permitam encaminhar todas as manifestações recebidas em resposta a nossa carta, ao Ministério Público, reforçando a solicitando de proteção permanente ao Projeto do Arboreto, assim como criação de medidas que possam garantir minimamente o uso do bom senso e cumprimento da lei, como herança para as gerações futuras.

Vamos refletir sobre essas atitudes que sempre tem outros desdobramentos...
Vamos nos unir para tentar transformar realmente nosso país no que alardeiam como país ideal do futuro.

Campinas, 12 de maio de 2012
Catarina Menucci

11/2011

Reportagem - Revista Construir Mais por Menos

10/2011

Ecomercado no Google Street View

Exibir mapa ampliado

02/2011

Reportagem Correio Popular

Em Sousas,além da rua principal

Veja a reportagem em PDF (330kb)

11/2010

Matéria na Revista Naturale

Matéria

Leia a matéria a respeito do Ecomercado Avis rara sobre:

Uso da iluminação natural e energia limpa nas construções

Clique aqui para ampliar a imagem

Acesse toda a Revista Naturale

11/2010

Vivendo, comendo e aprendendo...

Aos que torcem o nariz para qualquer comidinha saudável, boas dicas: Campinas tem uma rota de restaurantes, chefs, lojas especializadas e mercadinhos de encher os olhos, aguçar o paladar e satisfazer os que enfiam o pé na jaca...

Leia a matéria completa no site mercadogastronomico.com.br.
Por: Jane Mary Guimarães

08/2009

Entrevista no portal e-campo.com.br

e-campo

01/2009

Notícia na Rádio CBN

Notícia no website da rádio CBN Campinas.

10/2008

VT2 - Empresários de Sucesso


Avis rara - Empresários de Sucesso

07/2008

VT - Empresários de Sucesso


VT1 - Empresários de Sucesso

06/2008

Reportagem Globo News

Programa Cidades e Soluções

Ecomercado Avis rara na Globo News

10/2007

ECOMERCADO AVIS RARA GANHA PRÊMIO DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL!

PREMIO FOTO1

O Projeto de Responsabilidade Ambiental RAC-Sanasa-2007 é uma iniciativa da RAC (Rede Anhangüera de Comunicação) em parceria com a Sanasa para a publicação de reportagens que destaquem ações de proteção e recuperação do meio ambiente, sejam por empresas, organizações não-governamentais ou voluntários.

Todos os destacados em matéria concorreram, por categoria, ao prêmio no final do projeto "Prêmio RAC e Sanasa de Responsabilidade Social".

Categoria da Premiação

Empresas: Ouro, Prata e Bronze

ONGs: Ouro, Prata e Bronze

Voluntariado: Ouro, Prata e Bronze

Principais critérios para avaliação

Projeto para manter o ar limpo e para evitar, diminuir ou reverte à poluição do ar e seus efeitos, entre eles o aquecimento global e a destruição da camada de ozônio.

Projeto para criar melhores alternativas não poluentes para o trato da terra e/ou que trazem melhores soluções para o problema do lixo e da poluição do solo.

Projetos para manter a conservação e cuidado ecológico das populações animais de uma região, em especial aquelas de espécies ameaçadas de extinção.

Projeto para economia da água e preservação de nossos mananciais, em especial nas regiões mais críticas de nossa região.

Projeto para recuperação da vegetação nativa de uma região ou para proteção de áreas ameaçadas pelo avanço do homem ou por fatores ambientais.

Projeto para melhoria da ecologia humana de uma região, gerando mais bem-estar e melhores condições de vida a uma determinada comunidade, em especial às comunidades tradicionais, aliando o desenvolvimento econômico à preservação e à valorização dos recursos naturais e da cultural local.

PREMIO FOTO2

Matéria de quinta-feira, 11 de outubro de 2007

06/2007

Centro comercial aposta na ecologia

No ecomercado Avis rara, o primeiro centro comercial com uma proposta orgânica para uma vida sustentável, tudo é ecologicamente correto. Do cafezinho à vassoura de garrafa pet, as opções passam pelo artesanato, estão nas roupas e na própria construção do prédio, que demonstra possibilidades a partir do resgate de técnicas antigas e sugere economia e reuso da água. Não faltam livros, nem CDs. As terapias alternativas complementam a proposta. Lá, as sacolas de palha e os sacos de papel biodegradável substituem as opções plásticas. Tudo para inspirar uma vida mais saudável: artes e artesanato, mercado, restaurante e espaço terapêutico.

A responsável pela proposta é a paisagista e artista plástica Catarina Menucci, de 52 anos. Há 27 anos em Campinas, a recifense destaca a sua inspiração: "Meu olhar sempre esteve voltado para a natureza. A primeira loja comercial, Avis rara, foi inaugurada em 1991 e funcionou até a semana passada no Galleria Shopping. As atividades foram transferidas para o novo espaço, inaugurado em dezembro de 2006 em Sousas, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Campinas.

O ecomercado estimula o consumo consciente e oferece possibilidades para o menor impacto ambiental. Assim, do prego à tinta, das madeiras de reflorestamento às técnicas antigas de construção (taipa e adobe), do cimento queimado às sobras de madeiras para o piso, da instalação hidráulica (polipropileno e polietileno em lugar do PVC) às lâmpadas de baixo consumo de energia. Enfim, tudo pode contribuir com a natureza e proporcionar mais saúde aos seres humanos.

No caso da construção, a paisagista fala em uma economia de 40%. Já sobre os alimentos orgânicos, o custo aumenta de 20% a 25%, quando comparado com os produtos encontrados nos mercados tradicionais. "Se você considerar que uma alimentação livre de agrotóxicos é mais saudável e não te deixa doente, esse valor é insignificante", compara Catarina.

A proposta do ecomercado é estimular o consumo consciente. Assim, sacos plásticos são substituídos por papel biodegradável e sacolas de palha de milho ou fibras vegetais. Os produtos do empório vão desde os de limpeza biodegradáveis, cosméticos, hortifrutigranjeiros, padaria e cereais. Tudo orgânico e natural. Catarina aguarda a entrada do plástico biodegradável, uma alternativa bastante difundida na Alemanha. No banheiro, as divisórias são de tubo de pasta de dente prensado. Nas pias, cubas em cerâmica do Piauí. O mobiliário prioriza as matérias primas naturais e renováveis (fibras vegetais) e o bambu além de decorar tem a função construtiva. Pelo espaço, textos explicativos em todos os ambientes complementam as informações.

A intenção do ecomercado Avis rara é demonstrar uma possibilidade coerente de sustentabilidade. Para isso, a proposta se baseia em sete pilares: habitação, alimentação, saúde, educação, arte, cultura e lazer. Ao todo são 23 funcionários que também "divulgam a arte étnica do mundo inteiro através de um comércio solidário, que prioriza a história, a origem e valoriza os diferentes trabalhos", define a idealizadora.

Catarina Menucci mora há 20 anos numa área rural, em Sousas, onde passou a produzir organicamente. Só de hortaliças são 170 opções, de legumes a ervas. Tem plantas ornamentais e um projeto de jardim botânico, com espécies frutíferas às ameaçadas de extinção: são 1,6 mil opções plantadas, de pau-brasil a mirtáceas (família de frutas silvestres), ao mogno, jacarandá da Bahia a cybistax (paraceida com o ipê).

Com a chamada produção orgânica, Catarina fundou a Associação de Agricultura Natural de Campinas (ANC), em 1986. Daí as feiras orgânicas no Centro de Convivência Cultural Carlos Gomes, no Parque Ecológico Monsenhor José Salin e no Bosque dos Jequitibás. Catarina atua como membro da associação até hoje e também integra a organização não-governamental (ONG) Instituto Ambiental Total, com participação no Conselho Gestor da APA de Campinas, há cinco anos. "Uma vida plantada no trabalho ambiental, com uma visão coerente de suas atividades voltadas para a preservação e sustentabilidade".

Os sete pilares essenciais para a vida humana, presentes na Avis rara

HABITAÇÃO
Um escritório de bio arquitetura foi criado para desenvolver projetos com soluções para diminuir o impacto ambiental e buscar uma construção inteligente, bela e criativa. O aproveitamento dos recursos naturais, das energias renováveis, a escolha de materiais e produtos sustentáveis são prioridades: iluminação e ventilação naturais, aproveitamento das águas de chuva, tratamento dos efluentes e reuso das águas, são alguns dos exemplos encontrados no ecomercado.

ALIMENTAÇÃO
Dentro do ecomercado, um empório de produtos 100% orgânicos é resultado de parcerias baseadas em princípios agroecológicos. A prioridade é um comércio justo e solidário, para garantir um trabalho socioambiental responsável. A diversidade de produtos oferece opções de material de limpeza, cosméticos, hortifrutigranjeiros a cereais. Tudo orgânico e natural. Tem espaço para um café e um restaurante orgânico vegetariano (uma culinária ovolactovegetariana).

EDUCAÇÃO
Na livraria, títulos que possam contribuir com a evolução humana em busca de uma sociedade feliz. CDs e DVDs seguem a mesma filosofia. Lá, se compartilha o uso dos bens através do sebo e do aluguel de livros. Também há espaço para cursos, palestras e oficinas.

SAÚDE
No Espaço Spiralis, técnicas de auto conhecimento através de aulas, vivências, palestras, workshops e terapias (entre elas, ioga, acupuntura, massagens, educação alimentar, constelação familiar, medicina chinesa e meditação). Através de uma visão holística da realidade, o espaço preserva a saúde do corpo e da mente como unidade inseparável.

ARTE
Móveis, perfumaria orgânica, roupas de tecidos naturais, acessórios e artesanato. Tudo para divulgar e preservar a diversidade da arte étnica, e a cultura de todos os povos. As opções vêm de todos os estados brasileiros e também de outras partes do mundo, como a Índia e a África, entre outros.

CULTURA
Eventos Culturais, feiras e oficinas integram música, dança, teatro, poesia, artes plásticas e visuais.

LAZER
O ecoturismo reintegra o homem urbano ao ambiente natural. Programas são organizados para promover esse contato com a natureza.

Prédio da loja traz soluções arquitetônicas

A construção do ecomercado foi feita para demonstrar soluções arquitetônicas e técnicas construtivas ecológicas, explica Catarina Menucci. "Desde a escolha dos materiais à forma do espiral (que representa a energia vital em expansão, símbolo da unidade e da fertilidade, espaço cósmico sagrado) tudo foi pesquisado para produzir o menor impacto ambiental", complementa. Toda a estrutura circular do ecomercado é de madeira, o que confere ao espaço uma atmosfera aconchegante e natural.

Catarina entende que, "a madeira é um recurso natural renovável de grande utilidade, pode e deve ser usado. No entanto é fundamental que se tenha consciência de que é preciso repor na natureza cada árvore retirada, pela simples razão de que sem reposição ela um dia se extinguirá". A opção, no entanto, foi pelo uso de madeira reflorestada, ou proveniente de manejo certificado e sustentável, ou reaproveitamento de demolição e sobras da própria obra para confecção de pisos e mobiliários.

A demonstração de possibilidades aparece em várias técnicas construtivas antigas e saudáveis, como taipa de pilão, tijolo de adobe, paredes de pedra, solo-cimento, tijolo queimado, cimento queimado, além do uso de pisos e fechamentos de outros materiais como madeira, cerâmica, bambu, placas e telhas de materiais reciclados. "Evitamos o uso de alumínio que, apesar de reciclável, provoca um grande impacto ambiental na sua fabricação, e consome uma quantidade enorme de energia", explica Catarina.

E por essa linha de pensamento e possibilidades tudo segue o mesmo princípio: das tintas, à captação e armazenamento da água de chuva, assim como a reciclagem das águas usadas nos lavatórios e pias e o tratamento do esgoto das bacias sanitárias (águas negras). Nas tubulações (água fria ou quente) polipropileno atóxico (plástico reciclável e de baixo impacto ambiental) e na parte elétrica, cabos que não produzem fumaça tóxica em caso de incêndio. Para o banheiro, a bacia turca é a sugestão. As lâmpadas de baixo consumo de energia estão em todos os ambientes, e no restaurante a iluminação é inteiramente feita com lâmpadas de led. "Cumprimos a nossa meta de entulho quase zero durante a obra", diz Catarina.

11/2006

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